TENTAR OU FAZER

Agora que o ano está a começar, em que nos propomos a novos objetivos, vale a pena pensar como a nossa linguagem pode determinar os nossos resultados.

Quando dizemos “vou tentar” é uma forma de deixar uma porta aberta à possibilidade de não fazer. Dou a possibilidade de não fazer. Há a possibilidade de falhar, é como enfrentar um desafio a meio gás, com pouco compromisso, com pouca fé no resultado; se não consigo, também não será grave, já que disse, desde o principio: vou tentar.

 

Tentar algo é como ficar a um passo de fazer. É uma armadilha da linguagem.

 

Fazer tem uma conotação diferente, se vou fazer, vou fazer algo, e o que faça, saia bem ou mal, o terei feito.

 

Temos de perceber que muitas vezes o que acontece é que alguém diz que tentou, quando a sua intenção foi mesmo fazer as coisas, mas como não conseguiu a excelência (100%), não dá valor aos passos que realizou.

 

A palavra tentar está próxima da palavra fracasso, assume que não teve êxito. Tentei, mas …  assim, a palavra fazer tem uma conotação muito mais positiva, implica aprendizagem, testar, comprovar, houve um processo, foram dados alguns passos. Pode ser que não alcance os 100%, mas o que consegui aproxima-me um pouco mais da excelência, porque qualquer avanço, ainda que pequeno é um triunfo.

 

De maneira que, da próxima vez que enfrentes um desafio, vais tentar ou preferes fazer?

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